A Maria de Fátima
Ao curso chegou atrasada
Mas depressa entrou
No ritmo da passada
O silêncio é uma arma
Na Altíssa sempre calada
Quando abre a boca
Deixa toda a gente espantada
Com todos refila
Como a Nílya é ruim!
Só por não sabermos que Nílya
É com um Y no fim
Jorge, tu até podias estar bem
Mas a vida não é como tu queres
Tiveste a pouca sorte
De cair entre 18 mulheres
Tesouras, moldes e trapos
A Anabela largou
"Ai Jazus!" Onde se foi meter
No centro de Alverca aterrou
Alegria é com a Carla
Até parece do Jet Set
Com grande lábia
Deu a volta ao Paulo na Net!
Se querem uma manif
É com a Tânia falar
Não há dia que passe
Sem a vermos reclamar
A Fátima gosta
De estrelas na mão
De ser chamada Antónia
Isso é que não!
A Rosa tem o cabelo
De rosa pintado
Pétalas ao vento
Sorriso rasgado
A Ana é idealista
Tem grandes ambições
De acabar com a fome
E com todas as privações
A Rosário gosta do curso
Ela sabe bem o que quer!
Caminha todos os dias
De Alverca para Alenquer
A Helena vem da margem sul
Está em “processo de mudança”
Agora só falta
No dedo, a aliança
Não tem Jolie no nome
Mas também não lhe faz falta
À loura Angelina
Basta raciocinar com a malta
Em todas a turmas
Há sempre uma menina.
A nossa mora no Ribatejo
E chama-se Carina.
A Sandra é Feliz
Mas chora por tudo e por nada
Quase todos os dias
Temos a sala alagada
É Janete mas não canta
Apenas faz desviar os olhares
Mesmo quando não usa
Um dos seus belos colares
A nossa amiga Lili
Nasceu em Aveiro
Escoltada pela polícia
Chegou a Alverca de moliceiro
Deixei para último
A Sónia motoqueira
Se algum dia me der boleia
Espero que não vá na maluqueira.